ENTRE BELÉM E ABAETÉ, HÁ UMA LACUNA!
ENTRE BELÉM E ABAETÉ, HÁ UMA LACUNA!
ENTRE BELÉM E ABAETÉ, HÁ UMA LACUNA!
TREME TERRA
COBRA GRANDE
Quantos Medos Já me Deste,
e Histórias Inventaste.
És o Tremor que Sente a Beira
Erosão de Minha Cidade.

TREME TERRA
COBRA GRANDE
Quantos Medos Já me Deste,
e Histórias Inventaste.
És o Tremor que Sente a Beira
Erosão de Minha Cidade.

Água doce corre
E corta
A ferida que abri tu evaporou
O rio me sara.
Água doce corre
E corta
A ferida que abri tu evaporou
O rio me sara.
Água doce corre
E corta
A ferida que abri tu evaporou
O rio me sara.
Ó RIO QUE
ESPERANÇA QUE (TÚ) OCULTAS (DESAPARECE)
ILHA (OCULTA) QUE ESCONDE A FACE MAIS LONGÍNQUA
NUVEM TURVA QUE MURMURA.
LÁ, DA BEIRA DO BARCO, EU VI A CURVA (A LUA, O POÇO)
NA ÁGUA LONGE DE CÉU QUE: FURIA!
NAUFRAGA BARCO, CORPO,ILHA, RIOS
E DISSOLVE O UTENSÍLIO MAIS ÍNTEGRO.
EU PERDI: A FOTO DO RIO, PRAIA, AREIA, SEREIA, ÓCULOS.
EU PERDI: O CACO, A CAMERA, O RASTRO.
TENTE NOVAMENTE MAIS TARDE.
Clareia o Céu,
DESLOCA.
TRÂNSVASA.
Faz Noite Virar Dia,
Revira Espelhos,
QUEIMA TEVÊS, e Estoura!

Eu vi,
O fagulho
Eu vi,
A rasura
Eu vi,
A destruição.
Faísca!
Que risca!
E transforma tudo em claridão.
Clareia o Céu,
DESLOCA.
TRÂNSVASA.
Faz Noite Virar Dia,
Revira Espelhos,
QUEIMA TEVÊS, e Estoura!

Eu vi,
O fagulho
Eu vi,
A rasura
Eu vi,
A destruição.
Faísca!
Que risca!
E transforma tudo em claridão.
REPRESA
O rio
Não há mais
A represa desmatou
A barragem fez remar
Não posso!
Não posso voltar!
"Precisa-se de identificação, aguarde até mais tarde!".
Daqui, de onde o celular não pega
Ter sentido, é enxergar milímetros de luz. Concentro-me,
e rápido encontro um ponto que se desloca. Ilha vermelha
Amazônia
Que meio a escuridão,
Reluz.
CALMA QUE AINDA VEM OUTRO TROVÃO O RIO É DOCE,
E RASGA.





Não haverá salvação para nós.
ESSA SELVA
ME DÓI
ESSA SELVA
DESERTO
CONCRETO
ESSA SELVA
DESERTO
INCERTO
ESSA SELVA
SUFOCO